Maio Verde

Dra. Patricia Mantovi
26 de mai. de 2019
2 min de leitura

Durante o mês de maio é comemorada a conscientização da doença celíaca.

Nesse período temos a oportunidade de falar mais a respeito de uma condição de saúde que nem sempre recebe a atenção merecida das pessoas.

Uma doença com traço genético, de diagnóstico um pouco complicado e invasivo. O que isso quer dizer?

A doença acomete 1% da população e somente 1 a cada 8 pessoas recebe o diagnóstico correto.

É uma doença auto imune e é preciso ter um traço nos nossos genes para que a doença se manifeste. Também é verdade que eu posso ter o perfil nos meus genes e mesmo assim, não desenvolver a doença. O desenvolvimento da doença depende de cada pessoa, de como é a sua vida, como foi seu nascimento e todas as escolhas alimentares e de saúde que ela fez ao longo da vida.

Sim, é algo bem criterioso que envolve muitas condições.

Mas por que a doença não recebe tanta atenção como deveria?

Ainda pouco difundida e muito confundida com outras doenças relacionadas à saúde do nosso intestino.

Um profissional da saúde precisa considerar vários sinais e sintomas durante uma consulta para avaliar a necessidade de investigar a doença e muitas vezes, isso não acontece.

Pra início de conversa, vou falar quais os principais sintomas que as pessoas podem ter (lembrando que ele se confunde com outras doenças, então se você se identifica, não quer dizer que você tenha a doença)

- Perda de peso ou ganho de peso

- Alterações no trânsito intestinal (intestino preso, intestino soltou ou oscilação entre os dois)

- Gases, arrotos, queimação, refluxo

- Dificuldade de digerir os alimentos corretamente

- Irritabilidade, ansiedade, mau humor

- Dores de cabeça, enxaqueca ou confusão mental

- Perda de memória e insônia

- Dor nas articulações e osteopenia

- Alterações na pele, queda de cabelo e dermatite

- Mau hálito, dentes quebradiços, aftas e lingua dolorida

- Visão distorcida

- Coceiras na pele